sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Gaveta Trancada



 Reedito o texto Gaveta Trancada, que está na lista dos mais lidos do blog

Estava lendo um texto sobre lembranças e saudades da jornalista Ana Paula Padrão, na revista Isto é( abril /2012), quando, ao final ela diz que seus rancores estão em uma gaveta bem trancada que  não se lembra de abrir. Reflito, fico pensando, que mesmo trancados os rancores, estão lá fazendo sombra e presença.

Olhei para a vida: a minha, dos meus familiares, dos amigos mais próximos e tive curiosidade em saber quantas gavetas trancadas podem existir na vida de cada um, por que e para que?
Encarei minhas gavetas fechadas e tive a descoberta que elas já foram mais e maiores.Bingo! Ousei procurar as chaves e  de dentro dessas gavetas, tirar algumas recordações, olhando-as com menos medo, quem sabe com mais compreensão e leveza. Sim, é isso que procuro no meu ritmo ir construindo. Busco junto com o meu ego e minha alma  encontrar um pouco mais de sentido para a vida.

Muitas vezes meu ego fala mais alto; pode ser preciso, ou não... Mas a  minha alma tem passos mais serenos e quem sabe mais sábios,  transmitindo para o meu viver sentimentos que clarificam, aos poucos, os significados trancados em gavetas escuras.

Acredito que precisemos olhar bem para esses sentimentos fechados e, principalmente, avaliarmos seus sentidos no antes, e também no agora. Façamos uma exploração de tudo que favoreceu essa construção antiga e avaliemos  o que limitou, e ainda limita, na nossas  vidas, condições de vida mais feliz. Reflitamos sobre o  que precisamos e queremos fazer. Comecemos a dar o primeiro passo, o segundo...

Ah, É importante lembramo-nos que essas gavetas  necessitam ficar abertas, pois precisam receber e dar energias de Luz.

Reflexão:

Qual a primeira gaveta que voce precisa destrancar na sua vida?
Para que?

       Lígia Oliveira- Terapeuta de casal e família


    

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

A Atuação da Terapia de Casal


                                               l:

Na maioria das vezes, quando um casal procura a Terapia de Casal, seu pedido de auxílio baseia-se na experiência de problemas geradores de desequilíbrios entre os cônjuges.
A visão do casamento, para o casal em crise, apresenta-se como destrutiva, onde cada parceiro encontra-se limitado pelo o outro, sendo o vínculo afetivo olhado como uma bagagem pesada e, algumas vezes, sem esperança.

A Terapia de Casal, nesses casos, vem clarear e refletir sobre os pontos críticos, pontos fortes e promover o desenvolvimento psicoemocional do par.

Sem a terapia esse processo poderá ser realizado, desde que haja compromisso dos  cônjuges com o vínculo amoroso; contudo ele poderá ser mais longo e difícil, vez que a grande maioria dos casais concentra-se mais no que cada um está defendendo, esquecendo-se de observar como estão interagindo, e o que o outro está sentindo.

A Terapia de Casal favorecerá, mediante processo reflexivo, o aprofundamento das alternativas de solução, vez que clientes e terapeuta trabalham na busca de realidades que favoreçam a reconstrução dos seus pensamentos, sentimentos, ações, necessidades... Assim sendo, o terapeuta de casal procura ver cada cônjuge como possuidor de um sistema de ideias e está interessado em compreendê-lo quanto à sua participação na construção da relação de cada um e entre eles..


A grande papel da Terapia de Casal é favorecer condições de conversas mais claras para que o par possa saber, focar e  compreender aqueles comportamentos, que na relação a dois, necessitam de mudanças  e os que requerem  a continuidade.

Desta forma, passo a passo, o casal redimensiona suas motivações, reveem alternativas de vida relacional e mediante  o trabalho terapêutico terão melhores condições de escolher o caminho a seguir: se uma estrada que se segue juntos ou de mãos separadas.

                          Lígia Oliveira- Terapeuta de Casal e Família