sábado, 28 de setembro de 2013

Casal- Discutir a Relação




Nos dias atuais, o tema D. R., já tão conhecido como discutir a relação, por seu constante uso, vem sofrendo desgaste nos seus objetivos como também tem se atribuído muito peso à sua dinâmica. Talvez por alguns casais reforçarem a vivência dessas conversas como obrigação, trazendo assuntos já repetitivos e desgastados pela acusação. Fala que, na maioria das vezes, alimenta o distanciamento afetivo do par.

Na conjugalidade, ir  enfrentando  uma conversa gradativa dos assuntos ainda não trabalhados pode até trazer ao casal momentos de emoção, reforçar a  raiva, o medo, a ansiedade e o descontrole. Mas quem disse que esse é um caminho de ondas somente  serenas? É significativo então  que o casal queira investir energia no relacionamento, a partir de pequenos e contínuos atos de abertura e que essas ações sejam valorizadas e reconhecidas por ambos os parceiros.

 É essencial que nessa conversa  de enfrentamento um possa dizer para o outro o que sente, o que precisa, e o que pode ( desde de que tenha já refletido essas motivações internamente ). E a escuta de ambos seja tão curiosa quanto respeitosa.  Avalio que uma postura genuína de olhar de frente às dificuldades traz consigo uma necessidade temporária do  afastamento mútuo do poder.

 Quando só ficamos em uma postura de defesa ou de razão das certezas que nossa forma é a correta, e  adiando sempre essa busca,  com a desculpa de não ter chegado ao momento ideal, diminuímos as opções de troca e crescimento.

Será que investir, gradualmente, no processo de enfrentamento poderá ampliar nossos sentimentos e ações, como ainda facilitar a transformação das dificuldade em forças aliadas?

Reflexão:

O que reflete que é uma dificuldade sua que precisa ser mais olhada?

Em que condições voce trabalharia o enfrentamento  dessa dificuldade?

                  Lígia Oliveira- Lígia Oliveira

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Atendimento Terapêutico, Casal e Família: - Recife



A Terapia de Família e de Casal trabalha para a melhoria do relacionamento familiar e conjugal.

Obs- Mudança de endereço:
Empresarial Casa Grande, 1206, salas 606-607- Av. Rosa e Silva- Aflitos.

Na maioria das vezes,quando os conflitos se agravam, os familiares e parceiros entram em um círculo de problemas no qual percebem o adoecimento dos relacionamentos.

Nessa dinâmica conflituosa, muitos não conseguem desenvolver um clima voltado à compreensão e solução das dificuldades.

Nesse momento, é importante que a família e o casal procurem por uma ajuda profissional, para que os terapeutas possam facilitar o processo de aproximação e compreensão de todos os envolvidos.

O casal ou a família fará, uma triagem,  e posterior à entrevista, juntos, entenderemos se a demanda é para Terapia de Família ou de Casal, As sessões terapêuticas terão duração de uma hora e poderão ser  semanais ou quinzenais, dependendo de cada caso.

Nesse blog você poderá ler textos que falam sobre a Terapia de Casal e de Família, como sobre filhos,  limites,fé, esperança, sentimentos de culpa e assuntos  que falam sobre comportamento em
 geral.
Obs- Principais motivos para realização de terapia de casal e família:

    Conflitos constantes- brigas
    Problemas de comunicação
    Agressividade- verbal,física
    Problemas com a família de origem
    Desconfiança- Infidelidade
    Problemas na administração financeira
    Individualismo exagerado
    Alcoolismo- dependência química
    Depressão, transtornos de comportamento

   O casal ou a família entra em contato pelo telefone 999678834, ou pelo email, ligiaolivaaa@gmail.com, marcando uma entrevista inicial com a terapeuta.

Atendimento de segunda a sábado no Grupo de Psicologia Integrada- Graças.

Disponibilizo alguns horários (3) para terapia social, ou seja com valores menores.
Lígia Oliveira - Terapeuta de casal, família e psicanalista( individual)



                                         Lígia Oliveira- Terapeuta de Família /Casal e psicanalista.

Terapia de Família - Quando Buscar Ajuda? RECIFE







Em algumas situações familiares o relacionamento está difícil. Os familiares podem estar passando por vivências como depressão, dependência química, dificuldade de comunicação, violência familiar, problemas financeiros, separação, recasamento, filhos com problemas de aprendizagem, luto, doença crônica na família...   Nesse momento, a família tenta alternativas procurando restabelecer o clima sadio.

Contudo, quando essas ações não trazem o resultado esperado, a crise persiste, e reforça a ampliação do problema no grupo familiar. Diante dessa situação complexa, uma ajuda profissional poderá facilitar  a compreensão dos fatores que alimentam à crise.

No processo terapêutico todos tem voz e vez. A terapia investe na ampliação da compreensão dos fatores dificultadores do relacionamento, como ainda, são identificados e compartilhados comportamentos voltados à ação criativa cooperativa de ações individuais e familiares que contribuirão para a melhoria do clima familiar .

 Podemos dizer que, de forma geral, são os seguintes os objetivos em uma Terapia Familiar:

Trabalhar a comunicação familiar para que todos os seus membros possam falar, abertamente, sobre seus conflitos, necessidades, medos, dúvidas, desejos, pedidos...

Trabalhar  as possibilidades de mudança como também as de aceitação familiar;

Trabalhar a compreensão para que todos entendam que o "problema" não é só de uma pessoa, vez que todos estão envolvidos no relacionamento familiar  e que os comportamentos individuais são influenciados pelo comportamento familiar e vice versa;

Trabalhar para que a família possa compreender e respeitar os limites, as possibilidades, diferenças e responsabilidades de cada um  e da família global;

Trabalhar as condições familiares para que juntos construam suas soluções.

As sessões acontecem semanal ou quinzenalmente, dependendo da demanda da família. O encontro tem duração de uma hora e deve ter como participantes todos os familiares. Em algumas situações podem ocorrer sessões individuais.

                       Lígia Oliveira - Terapeuta de família, casal e individual (psicanálise)
                   




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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Casal/ Dificuldades/Terapia de Casal/Parte Dois



Nesse percurso da crise e das dificuldades não resolvidas, o distanciamento afetivo vai se cristalizando,e a conversa do casal empobrece dia a dia. Nessa cena vemos um tentando convencer o seu par das suas razões mais "certas", atribuindo ao outro a culpa pelos conflitos. Percebemos nesse estágio a criação de um ciclo vicioso de acusações e defesas mútuas,e a   diminuição das possibilidades de crescimento relacional.

 Assim sendo,quando esses casais procuram a Terapia de Casal trazem um clima de ansiedade, em função das inúmeras tentativas frustradas de melhoria relacional.

A Terapia de Casal, mediante postura acolhedora, trabalha, passo a passo, na compreensão da disfunção, avaliando as prioridades a serem conversadas, contextualizando os recursos e os limites do casal em crise.
Segue-se um ciclo de definição dos objetivos da terapia, ao mesmo tempo que se trabalha-se a redefinição de estratégias de enfrentamento das dificuldades de forma mais saudável.

É essencial que o casal transforme suas falas, antes "disputas verbais", dentro de uma postura menos competitiva, facilitando a compreensão e a reavaliação dos seus motivos, necessidade, crenças identificando nos problemas conjugais  os fatores que vão melhorar  ou manter a disfunção.

Para, tal a terapia de casal procura favorecer uma mudança comportamental, afetiva e emocional,  voltada à ampliação de vivências mais saudáveis .

             Lígia Oliveira - terapeuta de casal e família    


Casal: Dificuldades/ Terapia de Casal-Parte um









Voce lembra dos motivos que o fizeram a escolher o seu parceiro(a) amoroso?

Alguns autores estudiosos do comportamento humano defendem que a escolha do parceiro afetivo responde a anseios inconscientes da infância. Cada um desses parceiros, leva para o interior dessa relação  amorosa suas heranças familiares, crenças, carências, desejos, competências, mitos familiares...Logo, é importante que compreendamos que a interação conjugal foi, também, construída em vivências anteriores


Desta forma, observamos que as pessoas, falam, ouvem interpretam de acordo com o seu sistema de construtos, trabalhado ao longo da vida.

Muito desse comportamento pode conter expectativas inadequadas à realidade, crenças que aprisionam a pessoa em um  espaço sem saídas, pouca motivação para lidar com as diferenças, trazendo esse contexto dificuldades individuais, conjugais, familiares, sociais... Quando isso acontece percebemos a criação de uma comunicação cada vez mais conflituosa,oriunda das falas,  ações desrespeitosas,do silêncio repleto de mágoas, ressentimentos...

Caso esses conflitos,  não sejam melhor olhados, desnudando as  suas razões, e, as ações para a resolução, sejam superficiais, surge o risco da  relação adoecer,  e se romper.

Torna-se necessário que o casal queira, realmente, modificar sua postura no falar, no ouvir, investindo, dentro do possível, mas de forma ascendente, em um comportamento voltado à negociação,em vez de ficar reforçando atitudes infantis e egocentradas, levando a relação amorosa ao adoecimento.

             Lígia Oliveira - terapeuta de casal e família

domingo, 8 de setembro de 2013

Pai e Mãe- Compartilhando Papéis




                                                                Texto publicado na revista Mon Quartier no mes de agosto2013

Nesse mes de agosto, no qual comemoramos o dia  dos pais, escolho falar tendo como foco os papéis parentais e a importância do desenvolvimento da parceria afetiva entre pai e mãe no que diz respeito às suas funções e responsabilidades para com seus filhos e à família como um todo.

Atualmente, são vários os formatos familiares: famílias formadas por pai, mãe e filhos, famílias monoparentais, famílias homoafetivas, as famílias denominadas como "produções independentes"... Nessa nossa conversa, vou falar do modelo familiar que integra pai, mãe e filhos.

 Hoje, percebemos,cada vez, mais, na mulher contemporânea uma postura para não abrir mão da sua profissionalização e do seu sonho de ser mãe. Em contrapartida, vemos, aos poucos, ampliação do comportamento masculino para dividir com a sua parceira as  atividades do lar e filiais.
Observamos, que muitas  dessas mulheres exercitam uma maior coerência entre o pensar e o agir, não  reforçando para que o seu parceiro seja o único provedor familiar. Elas, agora, também participam. Assim sendo, pedem com firmeza ativo envolvimento dos seu maridos em "tarefas"que auxiliem a organização e a dinâmica familiar.

Nesse ponto de encontro é preciso que pai e mãe repensem suas possibilidades e limitações, para que aprendam a investir na melhoria das suas habilidades de diálogo, como ainda a manejar suas diferenças, mediante  postura  saudável,bem dividida e administrada   do cuidar dos seus filhos.
É importante que as dificuldades parentais sejam transformadas em conversas mais claras, úteis e concretas para que esses pais "aprendizes"possam   desenvolver seus recursos possíveis, como também sejam respeitados nas suas limitações dentro de um processo de reciprocidade...

Que pais e mães compartilhem encorajamento, motivação e cooperação nessa grande "roda" que se torna a busca de alternativas afetivas e efetivas  ao desenvolvimento desses tão significativos papéis.

Mais na frente quando for preciso soltar as mãos, pais e filhos irão sentir a presença de uma lembrança positiva de uma parceria amorosa que fez e continua fazendo a diferença para melhor em  suas vida.

Lígia Oliveira- Terapeuta de família e casal