Vamos juntos?
Ouvi certa vez de alguém um pouco mais velha do que eu, na época tinha 34 anos, duas palavras que não sei porque ( mas vou aprofundar) estão sendo presentes na minha mente hoje já vivendo na década dos 60:
Mansidão e Paciência.
Mansidão e Paciência.
Fico recordando do como ouvia e compreendia essas duas palavras naquela época lá atrás:
Sentia um gosto de acomodação,desculpa para a pessoa não se colocar, e até um sentimento de perda diante do outro que dava "razões"para que eu não sentisse vontade de ser mansa, nem desenvolver a tão falada paciência.
Mas, respeitava aquela senhora que para mim, no momento, me trazia paz e vontade de ouvi-la mais e mais. Ela me passava um QUÊ de um sentimento, querido, calmo,todavia,não presente na minha pessoa.
Sentia um gosto de acomodação,desculpa para a pessoa não se colocar, e até um sentimento de perda diante do outro que dava "razões"para que eu não sentisse vontade de ser mansa, nem desenvolver a tão falada paciência.
Mas, respeitava aquela senhora que para mim, no momento, me trazia paz e vontade de ouvi-la mais e mais. Ela me passava um QUÊ de um sentimento, querido, calmo,todavia,não presente na minha pessoa.
Lembro agora o seu sorriso acolhedor que tão sabiamente me repassava a vivência de uma serenidade e de uma Fé realizante que embalavam as suas doces palavras. Ela se comportava de forma firme, muitas vezes ousada nas suas atitudes, mas trazia um perfume que me envolvia me encantavam: sua mansidão e paciência.
Hoje avalio que para nos motivarmos a viver de forma mais paciente e serena é preciso que primeiro entendamos o significado dessas vivências nas nossas vidas,na minha e na do outro.
Entendo que essas atitudes são escolhas conscientes,exercitadas da gente com a gente mesmo e, requerem reflexão,caminhos nos quais as brigas e as pazes se completam em muitos ciclos centenas de vezes.
Penso,hoje, nas pessoas que me despertam e despertaram para vivências de mansidão e paciência.
Olho para pessoas próximas,as que se encontram longe dos olhos, as da minha infância, os amigos do coração,os colegas de trabalho...Agradeço a cada um por terem me despertado para ondas de serenidade e, motivação para ir além do momento presente da pressa, do piloto automático, da raiva, da reação,da falta de fé... Foram múltiplas as situações nas quais só fiquei na vontade.
Hoje,aos poucos vou querendo caminhar na busca de adocicar e serenar o meu passo,sem tanta ansiedade e pressa para que a mansidão e a paciência queiram ser morada em mim.
Hoje sinto que não está tão difícil essa caminhada!
E aí,vamos juntos?
Lígia Oliveira- Terapeuta de família/casal e individual na abordagem psicanalítica.
Hoje avalio que para nos motivarmos a viver de forma mais paciente e serena é preciso que primeiro entendamos o significado dessas vivências nas nossas vidas,na minha e na do outro.
Entendo que essas atitudes são escolhas conscientes,exercitadas da gente com a gente mesmo e, requerem reflexão,caminhos nos quais as brigas e as pazes se completam em muitos ciclos centenas de vezes.
Penso,hoje, nas pessoas que me despertam e despertaram para vivências de mansidão e paciência.
Olho para pessoas próximas,as que se encontram longe dos olhos, as da minha infância, os amigos do coração,os colegas de trabalho...Agradeço a cada um por terem me despertado para ondas de serenidade e, motivação para ir além do momento presente da pressa, do piloto automático, da raiva, da reação,da falta de fé... Foram múltiplas as situações nas quais só fiquei na vontade.
Hoje,aos poucos vou querendo caminhar na busca de adocicar e serenar o meu passo,sem tanta ansiedade e pressa para que a mansidão e a paciência queiram ser morada em mim.
Hoje sinto que não está tão difícil essa caminhada!
E aí,vamos juntos?
Lígia Oliveira- Terapeuta de família/casal e individual na abordagem psicanalítica.