É fato que o primeiro laboratório de vida de todos nós é a nossa família. Nela vamos aos poucos, construindo a forma de ser e estar no mundo. Nos primeiros anos, o modelo principal de relacionamento centra-se nos pais, os quais exercem o "monopólio"das nossas identificações. Mais adiante, de acordo com nossos sentimentos, pensamentos, ciclos de vida e construção social do saber fazemos movimentos maiores ou menores em direção ao sentimento de pertencer e de se afastar da nossa família de origem.
Falando sobre o relacionamento entre irmãos percebemos a presença dinâmica de sentimentos e ações de amor, companheirismo, ajuda, colaboração, ciúme, competição, rivalidade...Comuns em qualquer vivência fraterna.
Avaliamos que essas experiências são necessárias ao exercício do aprendizado voltados às nossas perdas e ganhos, durante nossa vida, vez que nos ensinam a olhar, para a gente mesmo, para o outro, para nossos limites e recursos de forma pessoal, grupal e contextual. Percebemos ainda como significativo essas experiências, pois elas facilitam a elaboração de sentimentos como raiva, medo, ciúme, competição, ajuda, e a seguir no caminho da aproximação e ou da diferenciação familiar.
Avaliamos que essas experiências são necessárias ao exercício do aprendizado voltados às nossas perdas e ganhos, durante nossa vida, vez que nos ensinam a olhar, para a gente mesmo, para o outro, para nossos limites e recursos de forma pessoal, grupal e contextual. Percebemos ainda como significativo essas experiências, pois elas facilitam a elaboração de sentimentos como raiva, medo, ciúme, competição, ajuda, e a seguir no caminho da aproximação e ou da diferenciação familiar.
A chegada de um irmão ensina ao primogênito a aprendizagem em saber melhor lidar com a diminuição da atenção dos pais, mas, ao longo do tempo, permite o exercício conjunto das trocas, cooperação e complementação recíprocas. Essa dinâmica vai possibilitar a cada irmão a definição de maneira mais clara, das suas semelhanças, diferenças e papéis individuais e familiares.
A disputa fraterna é um campo de aprendizagem porque também prepara os irmãos para conviver com o mundo lá fora. Essas disputas são saudávéis quando não provocadoras de distanciamentos, inimizades e desarmonias constantes e ou demorados.
A disputa fraterna é um campo de aprendizagem porque também prepara os irmãos para conviver com o mundo lá fora. Essas disputas são saudávéis quando não provocadoras de distanciamentos, inimizades e desarmonias constantes e ou demorados.
A ordem do nascimento dos filhos é de fundamental valor em relação aos papéis que cada irmão irá desempenhar na sua vida individual e familiar, como explica a citação popular seguinte: "O mais velho abre portas e o caçula as fecha." Como já mencionamos, a fratria prepara para a vida e mediante o desenvolvimeto da convivência entre os irmãos são exercitadas as seguintes funções: afetividade, experenciar perdas e ganhos, aprendizado dos papéis cognitivos, emocionais, psicológicos, sociais, colaboração nos papéis substituvos parentais...
É fundamental observar que o relacionamento fraterno é consequencia imediata do inventário comportamental dos pais. Reforçamos ser prioritário que os pais, em linhas gerais, procurem falar a mesma linguagem nas horas das desisões, e, não demonstrem ambivalência, não repassem as decisões para os filhos quando se sentirem inseguros, cansados ou discordantes, como também tenham claros, conversados e acordados suas atitudes de responsabilidade, firmeza, limites e amorosidade.
É fundamental observar que o relacionamento fraterno é consequencia imediata do inventário comportamental dos pais. Reforçamos ser prioritário que os pais, em linhas gerais, procurem falar a mesma linguagem nas horas das desisões, e, não demonstrem ambivalência, não repassem as decisões para os filhos quando se sentirem inseguros, cansados ou discordantes, como também tenham claros, conversados e acordados suas atitudes de responsabilidade, firmeza, limites e amorosidade.
Lígia oliveira- Terapeuta de casal, família e psicanalista.