Nos dias atuais, o tema D. R., já tão
conhecido como discutir a relação, por seu constante uso, vem sofrendo desgaste
nos seus objetivos como também tem se atribuído muito peso à sua dinâmica.
Talvez por alguns casais reforçarem a vivência dessas conversas como obrigação, trazendo assuntos já repetitivos e desgastados pela acusação. Fala que, na maioria das vezes, alimenta o distanciamento afetivo do par.
Na conjugalidade,
ir enfrentando uma conversa gradativa dos assuntos ainda
não trabalhados pode até trazer ao casal momentos de emoção, reforçar
a raiva, o medo, a ansiedade e o descontrole. Mas quem disse que
esse é um caminho de ondas somente serenas? É significativo
então que o casal queira investir energia no relacionamento, a partir de
pequenos e contínuos atos de abertura e que essas ações sejam valorizadas
e reconhecidas por ambos os parceiros.
É essencial que nessa
conversa de enfrentamento um possa dizer para o outro o que sente, o que
precisa, e o que pode ( desde de que tenha já refletido essas motivações
internamente ). E a escuta de ambos seja tão curiosa quanto
respeitosa. Avalio que uma postura genuína de olhar de frente às dificuldades traz consigo uma necessidade temporária do afastamento
mútuo do poder.
Quando só ficamos em uma postura de
defesa ou de razão das certezas que nossa forma é a correta, e adiando
sempre essa busca, com a desculpa de não ter chegado ao momento ideal, diminuímos
as opções de troca e crescimento.
Será que investir, gradualmente, no
processo de enfrentamento poderá ampliar nossos sentimentos e ações, como ainda facilitar a transformação das dificuldade em forças aliadas?
Reflexão:
O que reflete que é uma dificuldade sua
que precisa ser mais olhada?
Em que condições voce trabalharia o
enfrentamento dessa dificuldade?
Lígia Oliveira- Lígia Oliveira
Lígia Oliveira- Lígia Oliveira
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