sábado, 21 de junho de 2014

Viciado em Infelicidade








Muitas pessoas levam a vida com um olhar sem brilho, descrentes nos dias que virão: Estão, continuadamente, infelizes.
Fico pensando na quantidade de ocasiões nas quais nós escolhemos ficar nessa frequência vibracional menor.
Eckhart Tolle, escritor  alemão, fala o seguinte sobre infelicidade:
"A causa principal da infelicidade não é a situação, mas os pensamentos sobre ela".
Fala ainda, sobre como acumulamos, cada vez mais, material nocivo dentro da gente. Ficamos prisioneiros do nosso próprio inferno, alimentando mais sofrimento, ou seja, adubando nosso "corpo de dor".
O que seria então esse tal de "corpo de dor?
Segundo Tolle, seria  nosso" campo energético de emoções mais antigas que subsiste em todos os seres humanos". Explicando melhor:  "Sobras de dor deixadas para trás a cada forte emoção negativa que não é enfrentada, aceita e depois abandonada, de forma plena, juntam-se formando um campo energético que vive em cada uma das células do corpo".
Quando ainda não estamos conscientes do nosso corpo de dor, vivenciamos caminhos que buscam mais sofrimento, como se estivéssemos, inconscientemente, viciados em infelicidade.
Fala o escritor que nossos corpos de dor reforçam e vibram numa frequência de pensamentos negativos dos mais variados.
O corpo de dor atua na pessoa levando-a do presente para o passado emocional, o qual está refém da identificação com o sofrimento, o ressentimento, a raiva...

Tolle fala sobre a importância de um trabalho voltado à permanência no momento presente, na vida como ela se apresenta agora.   Esse trabalho nos conscientiza da necessidade de comprensão do nosso estágio emocional presente, como também ajuda a nos afastarmos dessa voz repetitiva do nosso corpo de dor, despertando-nos para uma dimensão maior que é a vibração e a energia vital direcionada à aceitação do momento presente.

Em alguns momentos, a vivência de um corpo de dor muito forte, poderá agir como uma função positiva, ou seja, um alerta .A pessoa não consegue viver de forma tão infeliz. Pode ser o momento do despertar.
Quando percebemos que estamos, constantemente nos identificando com nosso corpo de dor, primeiro precisamos reconhecer essa realidade. Em seguida poderemos investir na busca de um movimento interior que nos proporcionará a libertação gradativa do nosso corpo de dor, o que poderá contribuir para o desenvolvimento continuado do nosso estado de presença .
 Reflexão:
Olhe para seu corpo de dor. O que descobriu? O que mais gostaria de trabalhar? Para que?

Obs: Para um melhor entendimento indico o livro abaixo, o qual leva o leitor a   compreender as diversas fases do caminho a ser percorrido:
                      Um Novo Mundo- O Despertar de Uma Nova Consciência- Ekhart Tolle-
                      Editora Sextante..

                       Lígia Oliveira - Terapeuta Familiar e de Casal

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