Quando uma família começa um processo terapêutico, grande parte dos familiares chega com sua "caixa de ferramenta" trancada. No início da terapia a fala dominante familiar é baseada em sentimentos subjetivos de culpa,medo, raiva, ressentimentos, saudades, dúvidas...
O trabalho terapêutico tem como objetivo a facilitação da comunicação entre os familiares, para a melhoria do compartilhamento das idéias, emoções, criando-se, aos poucos, um espaço relacional mais oxigenado. Espaço esse de aprendizado oa manejos dos afetos, na busca de recursos que poderão facilitar condições de superação.
A Terapia de Família entra nesse contexto de luto, mediante acolhimento do sofrimento familiar e trabalha com objetivos voltados aos reservatórios de esperança, investindo na vivência dos recursos familiares/individuais que facilitem o processo de seguir em frente na vida. Ou seja, aos poucos, vai validando o sofrimento dos entes familiares em função da grande perda, ao mesmo tempo, que favorece uma transformação do contexto de sofrimento em contexto de aceitação.
Fases do Luto:
A maioria dos estudiosos apresentam como "tempo" da elaboração do luto um período que tem como duração de um a dois anos; vai depender do motivo da morte e da estrutura familiar.Nesse período, vai o enlutado tendo uma redução dos sintomas físicos e psicológicos.
A maioria dos estudiosos apresentam como "tempo" da elaboração do luto um período que tem como duração de um a dois anos; vai depender do motivo da morte e da estrutura familiar.Nesse período, vai o enlutado tendo uma redução dos sintomas físicos e psicológicos.
Fase 1-
Recebimento da notícia, negação da morte, entorpecimento, muita dor, negação, dor psiquica aguda, sintomas psicossomáticos, choro,culpa,raiva, isolamento social;
Fase 2-
Fase de anseio e da procura, na qual os enlutados desejam de volta o ente falecido. Visitas ao túmulos frequentes e visões, sonhos com o ente que se foi.
Dificuldade de concentração, dor psiquíca, choro, raiva, comportamentos hostis...
Fase 3-
Sentimento de desorganização e vivência de mudanças drásticas. Poderá ocorrer despreparo emocional, financeiro. Período que novos papéis precisam ser assumidos, em função da morte do familiar;
Fase 4-
Fase que a família vai aprendendo, mais constantemente, a conciliar um"sentido" para a perda, a fim de compreende-la em um contexto de crenças, descobertas de novos funções, adaptação gradativa à vida sem o ente querido: andamento do processo de continuidade da vida.
Distorções do luto:
Alguns familiares não "respondem" de uma forma usual à perda de um ente querido. Seu comportamento se carcteriza por experiências que favorecerão consquências futuras não saudáveis ao processo do luto
Essas ações mais frequentes são:
Atraso das reações "normais", ou seja, o enlutado que resolve tudo no velório, fica como suporte familiar, é o"forte" . É como se ele tivesse o dever de não sentir, não sofrer; o pensamento é voltado para o outro que tem que apoiar.
Envolvimento em excessos de atividades profissionais, mascarando, protegendo a dor do sentimento de perda;
Ausência das reações de luto, choro, tristeza solidão, como uma forma de repressão da demonstração de dor;
Apresentar sintomas que o morto tinha.
Obs- Caso essa reações se apresentem, constantes, por mais de seis meses poderá ter como consequência a vivência do que chamamos de luto patológico.
A família tem necessidade de, conjuntamente, conversar sobre suas emoções, de forma clara, para o progresso da aceitação da morte.
As tristezas, dúvidas, mágoas, culpas precisam ser reconhecidas e validadas, pois sentimentos e ações de negação, muita mágoa, culpa, poderão fazer surgir na família reações nocivas aos relacionamentos atuais, ou futuros, como distanciamentos afetivos, substituições, projeções.
Desta forma, a Terapia Familiar trabalha alguns fatores familiares que servirão de força e apoio à família enlutada, investindo em ações conjuntas de enfrentamento e encorajamento da vivência do luto e reforço à rede familiar, social e espiritual.
Muito importante que o processo terapêutico potencialize forças para uma ajuda genuína aos familiares "sobreviventes" para que esses,durante e após o período do luto, possam "extrair significado" da perda, consigam ressignificar suas dores e seguir em frente mais fortalecidos.
Obs- Esse resumo utilizou vários textos dos sites abaixo:
www.redeapi.org.br
www.grupocasulo.org
Lígia Oliveira- Terapeuta de famílai e casal
Distorções do luto:
Alguns familiares não "respondem" de uma forma usual à perda de um ente querido. Seu comportamento se carcteriza por experiências que favorecerão consquências futuras não saudáveis ao processo do luto
Essas ações mais frequentes são:
Atraso das reações "normais", ou seja, o enlutado que resolve tudo no velório, fica como suporte familiar, é o"forte" . É como se ele tivesse o dever de não sentir, não sofrer; o pensamento é voltado para o outro que tem que apoiar.
Envolvimento em excessos de atividades profissionais, mascarando, protegendo a dor do sentimento de perda;
Ausência das reações de luto, choro, tristeza solidão, como uma forma de repressão da demonstração de dor;
Apresentar sintomas que o morto tinha.
Obs- Caso essa reações se apresentem, constantes, por mais de seis meses poderá ter como consequência a vivência do que chamamos de luto patológico.
A família tem necessidade de, conjuntamente, conversar sobre suas emoções, de forma clara, para o progresso da aceitação da morte.
As tristezas, dúvidas, mágoas, culpas precisam ser reconhecidas e validadas, pois sentimentos e ações de negação, muita mágoa, culpa, poderão fazer surgir na família reações nocivas aos relacionamentos atuais, ou futuros, como distanciamentos afetivos, substituições, projeções.
Desta forma, a Terapia Familiar trabalha alguns fatores familiares que servirão de força e apoio à família enlutada, investindo em ações conjuntas de enfrentamento e encorajamento da vivência do luto e reforço à rede familiar, social e espiritual.
Muito importante que o processo terapêutico potencialize forças para uma ajuda genuína aos familiares "sobreviventes" para que esses,durante e após o período do luto, possam "extrair significado" da perda, consigam ressignificar suas dores e seguir em frente mais fortalecidos.
Obs- Esse resumo utilizou vários textos dos sites abaixo:
www.redeapi.org.br
www.grupocasulo.org
Lígia Oliveira- Terapeuta de famílai e casal