" Mariana arruma tempo para tudo e consegue com seu jeito organizado fazer o que foi planejado.Quando olho para mim, me vejo meio perdida no meio de tantas tarefas, muitas inacabadas e uma sensação no peito de tempo perdido".
Importante atentar para a citação acima e observar melhor o comportamento das pessoas em relação a sua forma de administrar seu tempo e a ansiedade diante de tantos afazeres do cotidiano.
Percebemos que aquelas pessoas que sabem "aproveitar" bem o tempo, desenvolvem várias atividades e têm motivação e disposição para seguir em frente. Aquelas que não trabalham essa habilidade, se atrapalham, nessa administração, seja por escolherem não adequadamente as ações, por um padrão comportamental pouco voltado ao planejamento e também à procrastinação( adiamento constante do que precisa fazer, deixar para a última hora).
As pessoas que conseguem uma boa relação com o tempo, falam que um dos maiores segredos é planejar, fazer uma tarefa de cada vez, terminar cada coisa, para só depois partir para a próxima. Em outra palavras: Estabelecer prioridade, ritmo e foco.
" O mundo sempre vai nos pedir um milhão de coisas. Mas não podemos esquecer que o tempo é nosso tesouro e a oportunidade de ganhar ou perder", reforça a professora Flávia Rodrigues, em uma entrevista dada a uma revista que fala sobre comportamento.
Os fatores extressores externos como trânsito, cobranças no trabalho, familiares, afetivas, dificuldades financeiras, podem propiciar ainda mais um desgaste nos nossos compromissos.
Quando queremos melhorar nossa relação com o gerenciamento do nosso tempo, no início pode ser difícil mudar hábitos já cristalizados. É essencial que, de forma atenciosa, consigamos entrar em um acordo entre nosso tempo e as nossas demandas pessoais, sociais, familiares, afetivas, profissionais....
Observamos que na ocasião dos primeiros passos em direção a essa organização, se seguimos com determinação, começamos a vivenciar momentos de mais harmonia, menos ansiedade, e no caminho desse percurso vamos nos sentindo mais habilidosos com os nossos horários, tendo o cuidado para não ficarmos escravos do relógio, aprendendo a usá-lo a nosso favor. Ou seja, abandonamos o nosso lugar de vítima do tempo, a reclamação de estar, continuadamente, colocando a culpa em fatores externos, e assumimos, de fato, nossa reponsabilidade em usar o tempo como um aliado.
Refexão:
Como me observo em relação à administração do meu tempo?
Em que percurso me coloco: Deixo para última hora,
sou ansioso e quero fazer tudo rapidamente, ou
sou ansioso e quero fazer tudo rapidamente, ou
procuro fazer do relógio um aliado?
Em que área da minha vida preciso melhora em relação à minha relação com o tempo?
Lígia Oliveira - Terapeuta de casal e família
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