Em relação aos tres níveis de programas voltados ao do casal focando a aprendizagem e o exercício de condições mais saudáveis, observamos que o mesmos apresentam uma caractéristica comum: A prevenção.
Os programas tem como pilar de sustentação, o trabalho direcionado aos cônjuges, para que os mesmos aprendam a resolver, de forma funcional, os possíveis conflitos e diferenças que serão trazidos pela passagem dos diversos ciclos da vida em comum.
Importante falar que grande parte dos casais vão em busca de ajuda com o clima conjugal muito contaminado por aspectos negativos. Caso essas dificuldades fossem trabalhadas, preventivamente,teriam mais chances de serem melhor resolvidas.
Importante falar que grande parte dos casais vão em busca de ajuda com o clima conjugal muito contaminado por aspectos negativos. Caso essas dificuldades fossem trabalhadas, preventivamente,teriam mais chances de serem melhor resolvidas.
Os programas de educação conjugal trabalham os padrões de comunicação do par, através do treino de uma escuta mais atenciosa, formas menos agressivas e reativas, maneiras mais eficazes de negociação e acordos.
Mediante dinâmicas, são colocados à luz, os fatores de risco e proteção relacional, com a atenção também voltada aos contextos, ou seja, aos extressores internos e externos.
Mediante dinâmicas, são colocados à luz, os fatores de risco e proteção relacional, com a atenção também voltada aos contextos, ou seja, aos extressores internos e externos.
Os principais fatores trabalhados nesses programas se dividem em dois: fatores estáticos e fatores diâmicos( Halford, Markman, Hline e Stanley, 2003).
Os estáticos são aqueles que não podem ser mudados como: família de origem, idade dos cônjuges, fase do ciclo de vida, filhos e uniões anteriores,casamento prematuro, pais, divórcios dentre outros.
Os dinâmicos são os fatores que podem ser modificados como: expectativas sobre o casamento, padrões de comportamento,capacidade de adaptação, habilidades para resolver conflitos, falta de comprometimento para com a união conjugal, crenças, atitudes...
Os programas que estão no nível educativo/assessoramento tem como objetivo a orientação aos casais voltados à compreeensão de dinâmicas preventivas, antes dos sintomas se fortalecerem. Nesses programas, são utilizados questionários com perguntas estratégicas, como primeiro instrumento de estudo, partindo-se da realidade dos casais. Em seguida os temas são discutidos para uma maior clareza das dúvidas, negociações e acordos a seguir.
Os programas que estão no nível educativo/assessoramento tem como objetivo a orientação aos casais voltados à compreeensão de dinâmicas preventivas, antes dos sintomas se fortalecerem. Nesses programas, são utilizados questionários com perguntas estratégicas, como primeiro instrumento de estudo, partindo-se da realidade dos casais. Em seguida os temas são discutidos para uma maior clareza das dúvidas, negociações e acordos a seguir.
Em se falando de Brasil, observamos poucos programas voltados à área preventiva da administração dos conflitos conjugais. Vemos algumas iniciativas de instituições religiosas. Contudo, no segmento terapêutico, percebemos uma cultura maior da procura por ajuda quando as relações já estão adoecidas.
Em relação aos grupos terapêuticos que visualizam a educação conjugal, esses utilizam dinâmicas e técnicas voltadas ao comportamento do par onde os casais possam compreender e melhorar seus processos de comunicação, resolução de confitos, afetividade, diferenças e semelhanças, intimidade afetiva...
"Cabe ressaltar que, na proposta de educação conjugal, todas as técnicas utilizadas vão servir como modelos externos aos casais, proporcionando a eles uma referência para outras possibilidades de interação". ( Osório, 2011)
"Cabe ressaltar que, na proposta de educação conjugal, todas as técnicas utilizadas vão servir como modelos externos aos casais, proporcionando a eles uma referência para outras possibilidades de interação". ( Osório, 2011)
Lígia Oliveira- Terapeuta de Casal e Famili
Obs- Base de leitura para o texto: Manual de Terapia Familiar, vol. II, cap.21, Luiz Osório, Elizabeth do Valle e colaboradores,Porto Alegre, 2011 .
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