Como compreender o título acima?
O que quero falar é sobre o olhar terapêutico realizado de forma isolada, segmentada, sem a avaliação do todo na parte e da parte no todo.
Quantas ocasiões um diagnóstico pode prender o olhar terapêutico dentro de poucas possibilidades ?
Enquanto terapeutas sistêmicos precisamos compreender os clientes ( casal e família) que chegam até nós, dentro de uma postura mais ampla e inclusiva, tendo o cuidado de não reforçar uma visão monocular.
É essencial que tenhamos o cuidado com as palavras as quais explicam um comportamento do cliente dentro de uma determinada patologia, todavia não privilegia o todo, o contexto.
Muitos diagnósticos e palavras poderão, se não tivermos uma leitura mais sistêmica, estimular e ou manter características positivas e negativas, trazendo como consequência a não valorização das vivências das mudanças nas vidas das pessoas.
Assim sendo, torna-se imprescindível, que o terapeuta proceda a avaliação das dificuldades e recursos dos seus clientes, aprofundando o conhecimento dos diagnósticos que chegam até eles como por exemplo: "boderlaine" "limítrofe"," hiperativo"... Entretanto, precisa caminhar além dos diagnósticos, uma vez que a terapia relacional tem como objetivo a compreensão da circularidade das relações familiares e conjugais,que traduz um inventário amplo e diversificado dos comportamentos recíprocos das famílias e dos casais.
Lígia Oliveira- Terapeuta de casal e família
Lígia Oliveira- Terapeuta de casal e família
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