Quando nos relacionamos como par, trazemos na nossa bagagem muitas expectativas repletas de sonhos, desejos, medos, valores...
De todas as relações humanas percebemos que é na relação de casal que as pessoas colocam seus maiores anseios, esperanças e idealizações.
Quem sabe, seja essa forma de olhar, um dos motivos de se sentir solidão a dois.
Muitas vezes é preciso evoluir na compreensão do quanto esse sentimento de ausência no casamento, tem relação com o nível de individualidade de cada cônjuge, comportamentos individualistas ou falta de se perceber a conjugalidade como uma vivência que envolve um eu, um tu e um nós .
Cotidianamente, pelo curso normal do casamento vão acontecendo fatos que magoam.Um dos parceiros se fecha, se afasta, se torna agressivo, crítico, indiferente... Caso esse comportamento seja repetitivo poderá trazer como uma das consequências o isolamento, a raiva e o ressentimento do outro cônjuge, e como efeito maior, a circularidade desse distanciamento afetivo.
Quando o casal procura, de uma forma mais saudável, desenvolver um clima de abertura para conversar sobre sentimentos, favorecerá momentos de compartilhamento das dúvidas, mágoas, frustrações, dos medos, planos, pedidos, comportamento esse que reforça o sentimento de se estar caminhando juntos.
Contudo, é necessário os parceiros entenderem os momentos de solidão como inevitáveis e sadios, podendo se planejarem para aprender com esses momentos de maneira amadurecida e ainda criarem algumas vacinas à solidão destrutiva que os faz reféns da dor.
Assim sendo, atitudes simples serão fundamentais, como exercitar uma escuta e uma fala mais atentas, praticar pequenas gentilezas, estimularem trocas justas, ( hoje eu posso, amanha é sua vez ) e aceitar que existem ocasiões onde a discussão, a raiva e o silêncio são, também, respostas necessárias na vida de todo casal funcional. Importante nessas situações é o par, não ficar parado na dor e investir no momento oportuno de voltar a compartilhar suas dificuldades e alternativas de melhoria do relacionamento.
Assim sendo, atitudes simples serão fundamentais, como exercitar uma escuta e uma fala mais atentas, praticar pequenas gentilezas, estimularem trocas justas, ( hoje eu posso, amanha é sua vez ) e aceitar que existem ocasiões onde a discussão, a raiva e o silêncio são, também, respostas necessárias na vida de todo casal funcional. Importante nessas situações é o par, não ficar parado na dor e investir no momento oportuno de voltar a compartilhar suas dificuldades e alternativas de melhoria do relacionamento.
Outro antídoto à solidão a dois é valorizar os progressos individuais um do outro, trabalhando juntos para que as metas comuns do casal não impossibilitem as conjugais e vice versa.
Entender que também existem coisas as quais não podem ser compartilhadas, trará como resultado o fortalecimento à privacidade de cada um, como ao respeito mútuo da relação. Nesse caminho cada parceiro terá naturalidade em viver seus momentos de solidão não trazendo à relação o peso e o vazio de uma solidão a dois.
Refletindo sobre a relação:
Que atitudes práticas voces desenvolvem para se sentirem companheiros?
Como compreendem e vivenciam a mensagem do último parágrafo?
Lígia Oliveira -Terapeuta de casal e familiar
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