É natural que em processo de mudança,
mesmo quando colocamos muito empenho, voltemos aos nossos comportamentos
anteriores.
Se a motivação é verdadeira, tentamos
inúmeras vezes o começo do caminho da mudança e percebemos que
esse início, aos poucos, vem carregado de novos sentimentos e ações povoados de
mais esperança, confiança e entrega.
É preciso buscar lá dentro de nós aquilo
que realmente nos mobiliza e nos conduz a uma vivência mais plena e
amorosa com a gente mesmo e com o outro.
Tentemos novamente.
Será que começar pelo o mais simples não
seria uma boa estratégia?
Observemos:
Como estamos no manejo das nossas emoções
negativas?
Conversemos com a gente mesmo e coloquemos
nossas dificuldades e possibilidades pertinho da gente, na cadeira ao lado.
Precisamos parar para olhá-las, acolhe-las
e compreende-las, caminho esse entrecortado de atalhos, desistências mas também
recomeços com fé renovada.
Vejamos o que estamos reprimindo e
observemos que qualquer sentimento reprimido, mesmo "escondidinho"
toma grande força e presença dentro da gente
Troquemos o ter que pelo deveria ser, ou pelo poderia ser.
Diz o sábio OSHO que precisamos
buscar menos sensações e mais sensibilidade nas nossa rotas.
A dor e o sofrimento atrai a atenção da
gente, então atentemos:
Lembremo-nos que "quando o interior
muda o exterior muda automaticamente. Se ele não está mudando, então nossa
mudança interna não passa de uma ilusão"
“Repasso os três sutras orientados pelo
mestre OSHO no que se refere aos nosso percurso de mudança:
Busque o caminho;
Busque
o caminho retirando-se para dentro;
Busque
o caminho avançando corajosamente para fora."
OSHO,A nova Alquimia, 1990.
Lígia Oliveira-terapeuta casal, família e
psicanalista
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