Na nossa vida, por influências dos outros e por insegurança interior, costumamos, em algumas situações, nao sermos fiéis às nossas idéias, nossos sentimentos e pensamentos...
Talvez por termos explorado pouco, em nós, nossas posições, ( que sabemos podem ser transformadas) mais atentamente. Medo? Preguiça? Insegurança? Dificuldade? Um pouco de tudo...
Avalio que para sermos fiéis a nós mesmos, precisemos passar pelo caminho de saber bem sobre aquilo que acreditamos, queremos, desejamos, como ainda, acerca dos nossos recursos e limitações.Desta forma, poderemos mais assertivamente, expressar nossos pensamentos, como também ficarmos mais abertos à reações favoráveis, contrárias e complementares.Essa postura tem íntima relação com o nosso olhar consciente de ser e estar no mundo, sendo esse interior e relacional.
Não defendo aqui a postura do "dono da verdade. Ao contrário, o processo de fidelização a si mesmo passa, principalmente, pela exploração da abertura ao diálogo com múltiplas visões do mundo, que mediante trocas, nos habilitam a construir nossas posições de vida, as quais sabemos podem se integrarem a outros olhares, de maneira dinâmica e contínua.Com isso fazemos o mundo e a gente caminhar, sonhar,parar, acreditar, questionar, realizar..
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Vejo que as pessoas fiés a si mesmo estão em um percurso voltado à espontaneidade e à auto-estima, responsabilizam-se pelo que fazem e não delegam aos outros seus resultados(apenas as partes que lhes cabem ). Elas desenvolvem uma base aliada de forças interiores para irem em busca da compreensão de como transitam em diferentes espaços e vibrações, entre o pensar, o sentir, o agir e como essa compreensão modela seus significados, ações e, consequentemente, seu relacionamento com o outro e consigo mesmo e com esse mundo que nos cerca.
Lígia Oliveira- Terapeuta de casal, Família e psicanalista
Lígia Oliveira- Terapeuta de casal, Família e psicanalista
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