Reportagem da revista Cláudia, abril de 2004, fala sobre o comportamento dos adultos diante da briga dos seus filhos crianças.
O artigo ressalta a fala da pedagoga alemã, Heike Baun, autora do livro, Estou Morrendo de Raiva! Lidando com a Raiva e a Agressividade das Crianças (Verus).
Diz Baun:
Diz Baun:
"Quando nós adultos nos envolvemos nas brigas, impedimos que as crianças se reconciliem sozinhas".
Assim sendo, a pedagoga orienta que os pais ou os adultos, somente devem ajudar ou intervir nas brigas infantis, em ocasião de agressão física.
Caso precise separá-los, os pais devem ser cuidadosos em não reclamar, ou se dirigir apenas a uma criança, vez que dificilmente existe um só culpado. Ou seja, ficarem atentos a visão sistêmica do conflito infantil.
Continua Heike em sua orientação: " Eles precisam de voz calma capaz de promover o relaxamento. Com paciência e voz firme. Explique que sabe o quanto cada um está zangado".
Após o período mais crítico da zanga, com a situação mais relaxada, o adulto deverá conversar se dirigindo aos dois para que cada um tenha condições de expressar seus sentimentos, favorecendo uma conversa mais próxima .
É essencial que os pais compreendam que a autonomia e o equilíbrio dos filhos é caminho que se cria, passo a passo com um olhar atento, conjunto ( pai e mãe), paciente, em um exercício de paciência, liberdade, coerência, limites e firmeza.
Refexão:
Voltando ao seu tempo de criança, relembre um momento de briga com outra criança.
Como os adultos mais próximos reagiram à briga? Qual foi o seu sentimento?
Hoje, como voce tem agido em relação às brigas com seus filhos?
O que precebe que precisa modificar?
Lígia Oliveira- Terapeuta de casal e família
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