terça-feira, 17 de julho de 2018

PAIS E FILHOS ADOTIVOS- PROCESSO AFETIVO

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 Pontos a serem trabalhados sobre o tema : Processo afetivo da adoção: pais e filhos adotivos.

      Toda criança aprende primeiro pelo exemplo, através da imitação.

   Desejos, dos pais e  motivos em relação à adoção .
   Momento da adoção:
   Pais biológicos: motivo da mãe biológica para a adoção, processo legal,
   chegada e aceitação do filho à família adotiva, aceitação da família extensa.
    
   Criança – filho adotivo:

   Saúde, física, emocional, psicológica, afetiva, mental.

   Família:

    Relacionamento conjugal , familiar , fraterno , social.
   
    Principais pontos  a serem trabalhados  em relação ao filho adotivo, aos pais e
    irmãos: comunicação,limites, aprendizagem intelectual,afetiva,social...
    Comportamentos mais comuns dos filhos e pais adotivos em relação ao senti-
    mento de rejeição na dinâmica familiar do filho adotivo segundo Schettini:

  A-    Rejeição da mãe biológica;

      Em algum momento o filho adotivo vai sentir-se rejeitado pela mãe bioló-
      gica. Só gradativamente, vai conseguindo ir trabalhando esse sentimento
      e aos poucos  e dá o peso real  ao mesmo.

      Algumas atitudes reativas em função do sentimento de rejeição do filho
      adotivo:

        Por se verem diferentes das outras crianças, podem ficar menos sociáveis;
       Outras querem agradar para serem aceitas. São as crianças que podem
       desenvolver comportamento muito bonzinho ou obediente. Tem medo
       de uma nova rejeição, estão sempre querendo agradar;
       Atitude contestadora, agressiva tendo alterações  nos seguintes
       pontos:alimentação, sono, aprendizagem, sociabilidade...
       Rejeição mais focada à mãe adotiva, pois essa, simbolicamente, pode
       representar a mãe biológica.

B- Medo do filho da rejeição dos pais adotivos:

“Rejeitado pelos pais biológicos, a criança sem ainda ter uma ideia clara dos motivos da ‘rejeição”, fica com receio de uma rejeição posterior. Enquanto não se instalar uma confiança confirmada pela convivência, a criança pode estar sempre esperando  uma segunda rejeição.Pode surgir a fantasia de não ter sido amada pelos pais biológicos que interfere na relação com os pais adotivos.

C- Medo dos pais adotivos de serem rejeitados pelos filhos:

Em alguns pais adotivos existe um sentimento de culpa através da fantasia   inconsciente de terem “roubado” o filho da mãe biológica.
Muitos pais adotivos não desenvolvem a firmeza e os limites necessários à educação saudável de uma criança, com receio de provocar reação de desagrado ao filho, que resulte em rejeição.
Medo de perder o filho também faz alguns pais adotivos a ampliar na superproteção e em um comportamento de dependência.
Importante observar que respeitando as características de cada idade, de forma amorosa e disciplinada, a criança se sentirá segura e acolhida, dentro de um relacionamento familiar saudável.




Esse texto teve como base de estudo leituras do livro :Compreendendo o filho adotivo de Luiz Schettini Filho.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Limites na Educação dos Filhos-Parte I






Atualmente muito se fala em limites, ou a falta deles. Estudiosos sobre a família, focando o olhar sobre a família, mais voltado ao segmento da classe média brasileira, observam filhos mais distantes  da convivência familiar em função da dinâmica cotidiana, isolados em seus computadores, em seus mundos virtuais, ou em pares no shopping, como também vivenciando uma ocupada agenda com aulas particulares, esportes, música, línguas... E os pais em busca de uma sobrevivência financeira com mais qualidade, cada dia mais distantes dos filhos, trabalhando com o objetivo voltado  à " melhoria" familiar.
"Para que possamos colocar limites nos nossos filhos, precisamos ter nossos próprios limites"( Maria José Gomes Amorim).
Uma das preocupações atuais, refere-se a inconsequência e a falta de preparo de muitos jovens se responsabilizarem diante da própria vida. Percebemos que os direitos dos filhos aumentaram em detrimento dos seus deveres. Os pais ficam confusos em estabelecer regras necessárias à uma educação saudável que seja baseada no respeito mútuo e na noção de hierarquia, tanto no seio familiar como na sociedade como um todo.
Estudando o indivíduo  a partir do seu nascimento, observamos que nos primeiros anos de vida ele é egocentrado, absoluto e com baixíssima tolerância à frustração.

" Inicialmente os limites são externos e o processo educativo eficiente favorece a internalização desses limites, mediante vários fatores interligados. São eles: Relação afetiva satisfatória, estabelecimento e seguimento de rotina adequada, aprendizado de valores éticos e morais, estabelecimento de hierarquia com os papéis definidos e funcionais, regras claras e coerentes, com o nível de frustração adequado"- Alcione e Marília Candelaro.

Com limites claros e bem colocados, ou seja falar o que se faz, dá o exemplo, os pais desenvolvem seus papéis de forma funcional, mediante o respeito às possibilidade e condições familiares, atentos a cada fase do cilclo familiar, como aida às condições externas. O seguimento da rotina, deve ser planejado a partir do nascimento, na manutenção contínua dos cuidados básicos como alimentação, higiene, sono, na construção de valores éticos, definição de papéis onde os pais são pais e os filhos são filhos, como também na compreensão das consequências diante das decisoes do sim, do não, dos avanços e frustrações .  ( continua no próximo texto).