sexta-feira, 6 de julho de 2018

Limites na Educação dos Filhos-Parte I






Atualmente muito se fala em limites, ou a falta deles. Estudiosos sobre a família, focando o olhar sobre a família, mais voltado ao segmento da classe média brasileira, observam filhos mais distantes  da convivência familiar em função da dinâmica cotidiana, isolados em seus computadores, em seus mundos virtuais, ou em pares no shopping, como também vivenciando uma ocupada agenda com aulas particulares, esportes, música, línguas... E os pais em busca de uma sobrevivência financeira com mais qualidade, cada dia mais distantes dos filhos, trabalhando com o objetivo voltado  à " melhoria" familiar.
"Para que possamos colocar limites nos nossos filhos, precisamos ter nossos próprios limites"( Maria José Gomes Amorim).
Uma das preocupações atuais, refere-se a inconsequência e a falta de preparo de muitos jovens se responsabilizarem diante da própria vida. Percebemos que os direitos dos filhos aumentaram em detrimento dos seus deveres. Os pais ficam confusos em estabelecer regras necessárias à uma educação saudável que seja baseada no respeito mútuo e na noção de hierarquia, tanto no seio familiar como na sociedade como um todo.
Estudando o indivíduo  a partir do seu nascimento, observamos que nos primeiros anos de vida ele é egocentrado, absoluto e com baixíssima tolerância à frustração.

" Inicialmente os limites são externos e o processo educativo eficiente favorece a internalização desses limites, mediante vários fatores interligados. São eles: Relação afetiva satisfatória, estabelecimento e seguimento de rotina adequada, aprendizado de valores éticos e morais, estabelecimento de hierarquia com os papéis definidos e funcionais, regras claras e coerentes, com o nível de frustração adequado"- Alcione e Marília Candelaro.

Com limites claros e bem colocados, ou seja falar o que se faz, dá o exemplo, os pais desenvolvem seus papéis de forma funcional, mediante o respeito às possibilidade e condições familiares, atentos a cada fase do cilclo familiar, como aida às condições externas. O seguimento da rotina, deve ser planejado a partir do nascimento, na manutenção contínua dos cuidados básicos como alimentação, higiene, sono, na construção de valores éticos, definição de papéis onde os pais são pais e os filhos são filhos, como também na compreensão das consequências diante das decisoes do sim, do não, dos avanços e frustrações .  ( continua no próximo texto).

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