domingo, 8 de setembro de 2013

Pai e Mãe- Compartilhando Papéis




                                                                Texto publicado na revista Mon Quartier no mes de agosto2013

Nesse mes de agosto, no qual comemoramos o dia  dos pais, escolho falar tendo como foco os papéis parentais e a importância do desenvolvimento da parceria afetiva entre pai e mãe no que diz respeito às suas funções e responsabilidades para com seus filhos e à família como um todo.

Atualmente, são vários os formatos familiares: famílias formadas por pai, mãe e filhos, famílias monoparentais, famílias homoafetivas, as famílias denominadas como "produções independentes"... Nessa nossa conversa, vou falar do modelo familiar que integra pai, mãe e filhos.

 Hoje, percebemos,cada vez, mais, na mulher contemporânea uma postura para não abrir mão da sua profissionalização e do seu sonho de ser mãe. Em contrapartida, vemos, aos poucos, ampliação do comportamento masculino para dividir com a sua parceira as  atividades do lar e filiais.
Observamos, que muitas  dessas mulheres exercitam uma maior coerência entre o pensar e o agir, não  reforçando para que o seu parceiro seja o único provedor familiar. Elas, agora, também participam. Assim sendo, pedem com firmeza ativo envolvimento dos seu maridos em "tarefas"que auxiliem a organização e a dinâmica familiar.

Nesse ponto de encontro é preciso que pai e mãe repensem suas possibilidades e limitações, para que aprendam a investir na melhoria das suas habilidades de diálogo, como ainda a manejar suas diferenças, mediante  postura  saudável,bem dividida e administrada   do cuidar dos seus filhos.
É importante que as dificuldades parentais sejam transformadas em conversas mais claras, úteis e concretas para que esses pais "aprendizes"possam   desenvolver seus recursos possíveis, como também sejam respeitados nas suas limitações dentro de um processo de reciprocidade...

Que pais e mães compartilhem encorajamento, motivação e cooperação nessa grande "roda" que se torna a busca de alternativas afetivas e efetivas  ao desenvolvimento desses tão significativos papéis.

Mais na frente quando for preciso soltar as mãos, pais e filhos irão sentir a presença de uma lembrança positiva de uma parceria amorosa que fez e continua fazendo a diferença para melhor em  suas vida.

Lígia Oliveira- Terapeuta de família e casal

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